Patrulha do Destino | Um ótimo começo

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Patrulha do Destino: Nova série do DC Universe começa muito bem, indo na essência das histórias escritas por Grant Morrison nos anos 80, onde o nonsense é a regra a ser seguida.

Já tendo feita uma participação introdutória em Titans, a Patrulha do Destino agora chega com tudo para apresentar seu mundo e ir mais a fundo nas personalidades de seus integrantes. Temos apenas uma alteração no elenco que participou do episódio 4 de Titans, sai Bruno Bichir e entra Timothy Dalton no lugar do Dr. Niles, mais conhecido como Chefe. Particularmente, gostei da mudança, já que sou fã dele.

A primeira impressão que temos nos dois primeiros episódios de Patrulha do Destino, é que a série não vai ter vergonha nenhuma de explorar aventuras completamente insanas. Como vista no segundo episódio, onde um burrinho é literalmente a chave para entrar em outra dimensão. Sim, é isso mesmo que você leu. Entre outras insanidades que acontecem e podem (se Deus quiser) vir a acontecer.

Uma das coisas que mais gosto quando fazem uma série sobre quadrinhos que é bem produzida (estou falando de vocês mesmos, Demolidor e Titãs) é saber aproveitar o tempo que tem para desenvolver seus personagens. O primeiro episódio foi todo dedicado a isso. Os dramas e conflitos do Homem-Robô (Brendan Fraser) são intensos, é possível sentir a dor dele mesmo sem nenhuma expressão em seu rosto metálico. O Homem-Negativo (Matthew Bomer) também tem seu passado revelado e mostra um homem em conflito consigo mesmo, antes e depois de seu acidente.

Já a Mulher-Elástico (April Bowlby) vive em negação, agarrada ao passado, onde era uma grande estrela de cinema. Já Crazy Jane (Diane Guerrero) é uma mulher com 64 personalidades, algumas delas poderosíssimas (Fragmentado é fichinha). E por último, temos a adição do Ciborgue (Joivan Wade) que aparece para investigar um caso e acaba se juntando a equipe de desajustados que estão bem longe de ser heróis.

Quanto ao vilão, confesso que estava muito curioso para ver o visual que eles dariam para o Sr. Ninguém (Alan Tudyk), já que sua aparência nos quadrinhos é um tanto incomum. E bom, ele ficou sensacional, de verdade mesmo, é muito bom viver em uma época onde o CGI nos permite fazer tudo (pena que usem tão errado na maioria das vezes). Mas, não é o caso aqui, já que ele ficou tão igualmente insano.

E por falar em insanidade, esperamos (nós, fãs da Patrulha do Destino de Grant Morrison) que ela só aumente no decorrer da temporada, que começou absurdamente boa. A qualidade de todo o texto de Patrulha do Destino é admirável, o DC Universe está provando cada vez mais a sua competência em produzir conteúdo original de qualidade. Mal posso esperar para ver o que eles estão aprontando com o Monstro do Pântano, a ansiedade já está até batendo aqui. 


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