Em Invasão Secreta, Nick Fury finalmente tem uma história para chamar de sua, pena que a Marvel não caprichou.
O primeiro episódio de Invasão Secreta surpreendeu. A tensão política, o mistério sobre quem poderia ser Skrull e o final chocante nos fizeram acreditar que a Marvel estaria voltando aos eixos. Bem, nós nos enganamos.
Ao colocar Nick Fury, um rosto conhecido e amado pelos fãs, como personagem principal, a Marvel economizou aquele tempo para apresentar um novo personagem. Nós já sabemos muito sobre Fury e temos nele a confiança de quem vai tirar um coelho da cartola a qualquer momento.
Porém, a ideia de Invasão Secreta é fazer o contrário, ela nos apresenta um Nick Fury velho e cansado que está a ponto de quebrar. Essa vulnerabilidade é interessante e em determinados momentos tem o seu valor, porém, estamos falando de uma Marvel que parece não acreditar mais em seu potencial.
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Infelizmente os vícios atuais da Marvel Studios ainda estão lá: vilões mal explorados, novos personagens pouco interessantes e uma conclusão meia boca. Nesse caso, uma luta com super poderes que foge completamente do clima proposto no decorrer dos episódios.
É uma pena que Invasão Secreta tenha se perdido assim, pois além de ser uma história com muito potencial, ela gera consequências graves para o Universo Marvel. Me arrisco dizer que o jogo mudou, como após a queda da S.H.I.E.L.D. e o Blip.
Mas, é impossível não levar em consideração a atual fase desse universo, onde não vemos as produções com tanta proximidade. Talvez vejamos as consequências de Invasão Secreta já em The Marvels, o que seria uma grande vitória, visto que os eventos de Eternos parecem nunca ter ocorrido.
No geral, Invasão Secreta tentou, mesmo que por um episódio ou dois, ser uma série de espionagem legal. Mas, infelizmente, a Marvel foi vítima da sua própria fórmula atual e desperdiçou uma história que poderia ter sido até melhor aproveitada em um filme.
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