Com o final da 11ª temporada, liderada pela já querida Jodie Whittaker no papel principal, ficamos com a sensação de que ainda veremos muito de Doctor Who por aí. Ainda bem!
Eu sou uma entusiasta quando o assunto é Doctor Who. Amo e não escondo. Vi e revi as temporadas da New Who no mínimo 4 vezes (e ainda acho pouco) e sigo na missão de terminar a Era Clássica. Pudesse, veria muito mais. Então, o quão não ficaria feliz vendo minha série favorita conquistando mais espaço na mídia, ganhando mais fãs, criando mais força para seguir em frente depois de décadas no ar?
Doctor Who recebeu uma nova roupagem nessa temporada. Nos apresentaram uma mulher no papel principal, interpretada pela atriz Jodie Whittaker (Broadchurch, super indico, aliás) que atuou brilhantemente como Doctor. Tivemos muitas críticas relacionadas à ela, ao novo showrunner Chris Chibnall e aos episódios em si. Porém, nada que tirasse o mérito da tentativa de trazer uma nova era à série. Além disso, tivemos a presença de três companions (amigos que acompanham o Doctor em sua jornada).
Nessa temporada, fiquei com uma sensação de estar vendo algum episódio da era clássica, onde o Doctor não era esse grande herói com espetaculares cenas de ação que nos fora apresentado nas últimas temporadas. Era apenas um viajante no tempo, resolvendo casos importantes ao lado de seus amigos. Tudo muito didático, divertido e leve.
Doctor Who ganhou ares de humanidade. Não apenas a correria, vilões superpoderosos e megalomaníacos, plot twists e romance aos quais estávamos acostumados. Nela, vemos uma atuação mais interpessoal entre os personagens, momentos de diálogos e reflexões sobre assuntos atuais e, algumas vezes, dolorosos, como o inesquecível “Rosa”. Além de críticas ferrenhas a questões sociais e políticas.
A sensibilidade com assuntos delicados que envolvem o ser humano como a perda, o luto, a busca pela superação, o autoconhecimento, o perdão, entre outros, também marcou a temporada. Além de uma dose, na medida, de humor. O principal responsável pelo feito é o ator Bradley Walsh que interpreta Graham, companion que ganhou destaque (e nossos corações) no decorrer da temporada, com seu humor leve e seu jeitão de avô fofo. A interação entre a Doctor e seus amigos também ficou bem legal. Dá pra ver que eles estavam se divertindo juntos.
Não vou dizer que tudo foi perfeito. Realmente, foi uma temporada de altos e baixos. Alguns episódios foram muito bons e outros, esquecíveis. O especial de Ano Novo, que substituiu o já tradicional Natalino, porém, foi o ponto alto da temporada. Nele, ficamos com aquele gostinho de ‘’estou vendo, de fato, Doctor Who!’’. Pois, contamos com a volta do principal antagonista da série. Aquele que faz falta quando não aparece. No especial, um Dalek ameaça a Terra (de praxe!) de forma mais assustadora que antes: controlando os séries humanos quase simbioticamente.
A cena onde a Doctor enfrenta o vilão trouxe de volta o espírito Whovian que habita em mim e me fez ficar empolgada com o que nos espera no futuro. Sendo criticado ou não, o caminho está sendo preparado para uma nova época da série, apresentando novos vilões, ganhando novos fãs, contando novas histórias, abrindo novas possibilidades e, assim, ainda mais temporadas!
Então, como uma whovian apaixonada que eu sou, deixo aqui os meus parabéns a todos que fizeram parte dessa nova temporada que, apesar de tudo, me agradou bastante. Em especial, à maravilhosa Jodie que arrasou no papel principal! Que venha mais e mais de Doctor Who, porque 54 anos tá pouco!
Ps.: Esperando ansiosamente pela próxima temporada para assistir com o editor-chefe desse site <3
Apaixonada por arte, música, literatura e filosofia. Adora a Disney, Harry Potter e Sherlock, além de ser viciada em memes. Ri de tudo, é meio perdida nas ideias, viajante do tempo nas horas vagas, só anda com fones nos ouvidos e ama tudo que é fofinho, inclusive o editor-chefe desse site.