Dirigir para Viver

Dirigir Para Viver | Um deleite para quem ama velocidade

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Dirigir Para Viver: Série documental da Netflix sobre os bastidores da Fórmula 1 vai a fundo no que acontece dentro e fora da pista.

Gosto de corridas desde pequeno. Minha mãe conta que eu ficava vidrado na televisão acompanhando Airton Senna, embora eu não me lembre, já que eu era muito pequeno quando ele faleceu. Segui acompanhando as provas quando possível, mas foi a fase de Michael Schumacher na Ferrari que mais me marcou, ali eu acompanhava de verdade, não importava o horário das corridas, eu estava lá. Tinha até um fichário da Ferrari na sétima série. Quando Schumacher parou de correr, meio que parei de acompanhar, mas essa série sobre os bastidores das corridas reacendeu a chama. Como Fórmula 1 é bom!

Dirigir Para Viver acompanha o que houve durante a temporada de 2018. A pressão por resultados que os chefes de equipe passam, a ansiedade dos pilotos em se provarem, é tudo ao extremo. Uma coisa que eu nunca tinha parado pra pensar, sobre as dificuldades das equipes consideradas “pequenas”. A série meio que me abriu os olhos para essa realidade das equipes que possuem um investimento consideravelmente menor em relação à Mercedes e à própria Ferrari.

O começo de Dirigir Para Viver fala bastante dos desafios da Red Bull, que foi tetracampeã entre 2010 e 2014, mas que não consegue mais lutar na parte da cima da tabela. E do relacionamento entre os dois pilotos da equipe, Daniel Ricciardo (hoje na Renault) e Max Verstappen. Enquanto Daniel está no fim do contrato e precisa mostrar resultados para se valorizar mais, Max sonha em ser o piloto mais jovem a vencer o mundial. A rivalidade está ali, os dois querem ser o piloto número 1 da equipe.

É mostrada também a rivalidade entre as equipes. Não importa se não vai lutar pelo campeonato mundial, mas se minha equipe ficar na frente dele é a glória. Isso é mostrado entre a Red Bull e a Renault. A briga entre as duas é aflorada, até porque a Red Bull não fabrica motores, ela compra, e compra da Renault. Dá pra ver o clima, não é?  Comprar seu principal recurso do seu rival é algo que me deixou surpreso. Se tinha uma coisa que eu tinha certeza sobre a Fórmula 1 é que havia muito dinheiro envolvido, mas eu não fazia ideia do quanto.

Bastidores são sempre legais, a gente não sabe nem 10% do que acontece por trás das cortinas. Ainda sobre os bastidores da Fórmula 1, gostaria de indicar o filme Hush – No Limite da Emoção, de 2013, com Chris Hemsworth e Daniel Brühl. O longa mostra bastante dos bastidores na década de 70, mas foca na rivalidade entre os pilotos James Hunt e Nick Lauda.

Portanto, para quem ama carros, velocidade e a categoria em si, a série vai agradar muito. Com um total de 10 episódios, Fórmula 1 – Dirigir Para Viver está disponível na Netflix.


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