No início de 2024, a editora Nova Fronteira relançou o livro Como vejo o mundo, de Albert Einstein, em seu prestigiado catálogo Clássicos de Ouro.
A publicação conta com uma reunião de textos produzidos pelo renomado cientista no início da década de 1930, entre cartas, notas, artigos, ensaios, discursos e entrevistas. Esta edição especial conta com um prefácio inédito escrito pelo físico Marcelo Gleiser.
Com uma ótima avaliação do público, o livro se mostra uma boa escolha para os leitores que, além de admirar o trabalho daquele que elaborou a teoria da relatividade, desejam conhecer um pouco mais sobre sua postura perante grandes questões da humanidade, como a defesa do judaísmo e a relação entre a religião e a ciência.
A obra foi escrita em um período conturbado em sua vida. Einstein era um alemão judeu e, com a ascensão de Hitler ao poder, acabou requisitando a cidadania norte-americana. No ano de 1933, em solo europeu, Einstein não só descobriu que sua casa havia sido invadida por nazistas, como a existência de um prêmio para quem conseguisse matá-lo.
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Grande fã de Einstein, Marcelo Gleiser sintetiza muito bem o espírito da obra: “Este pequeno livro destila a essência de um dos maiores pensadores de todos os tempos, ilustrando sua busca pela verdade como sendo inspirada por uma profunda devoção à beleza do mundo natural e pela fé na capacidade humana de se reinventar em prol da bondade e do respeito à vida”.
Em uma prosa acessível e envolvente, “Como vejo o mundo” oferece uma oportunidade única de mergulhar na mente brilhante desse cientista multifacetado e apreciar sua perspectiva singular sobre a maravilha do conhecimento e a infinita complexidade do universo.
Sobre Albert Einstein
Albert Einstein tornou-se um nome conhecido em todo o mundo por ter desenvolvido a teoria da relatividade e, em seus últimos anos, sua fama superou a de qualquer outro cientista à época, lhe rendendo um lugar de destaque na cultura popular.
Einstein recebeu o Nobel de Física em 1921 pela correta explicação do efeito fotoelétrico; no entanto, o prêmio só foi anunciado em 1922. O Trabalho teórico do físico contribuiu para a elaboração de tecnologias presentes em nosso cotidiano, além de ter possibilitado o desenvolvimento da energia atômica (embora essa possibilidade não tenha sido prevista). O cientista faleceu em Princeton, em 18 de abril de 1955.
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