Legítimo Rei

Legítimo Rei | A sequência de Coração Valente?

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Filme original da Netflix, Legítimo Rei continua a história contada em Coração Valente, nos mostrando uma Escócia dividida após a morte de William Wallace.

Mesmo que não se venda desse jeito, Legítimo Rei é uma sequência de Coração Valente. Na trama, os nobres da Escócia resolvem se render a coroa inglesa, mas a trégua vai por água abaixo depois que Robert “The Bruce”, interpretado por Chris Pine, descobre que William Wallace foi morto.

A rebelião de Robert não é uma tarefa fácil. Ele quer se tornar rei, mas outra família escocesa  também reivindica o trono. Essa guerra por poder acaba dividindo ainda mais a Escócia, fazendo com que Robert tenha poucos aliados em sua luta. A traição e a perseguição de famílias rivais o acompanham por quase toda jornada.

Alguns pontos merecem uma atenção especial em Legítimo Rei, a começar pela paisagem montanhosa da Escócia que é algo lindo de se ver. A violência explícita também merece destaque e não estou falando apenas de sangue, a brutalidade e realismo nas cenas de violência impactam e trazem aquela sensação de nervoso.  

Legítimo Rei é um bom filme que vale muito a pena ser assistido.  Mas não cabe a mim fazer comparações com Coração Valente, que é um dos meus filmes favoritos. Ele tem seus méritos e entrega uma história bastante enxuta e bem contada. Como sou apaixonado por histórias medievais, não senti as 2 horas passando.

Acho, na verdade, que o filme as utiliza muito bem para contar o que queria. Fico feliz de assistir uma produção ambientada nesse período histórico novamente, me trouxe uma sensação nostálgica, afinal, assisti muito a Coração Valente nos sábados a tarde com os meus pais. E por incrível que pareça, acabei assistindo Legítimo Rei em uma tarde com os meus pais. Só faltou ser no sábado, mas isso é só um detalhe.

Legítimo Rei está disponível na Netflix e é uma ótima opção para o final de semana, principalmente para os amantes de histórias medievais e fãs de Coração Valente. Mas, cá entre nós aqui, sei que eu disse que não ia comparar, mas é difícil não pensar no que Mel Gibson teria feito com esse material. É mais forte do que eu, desculpem.  


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