Em É Assim Que acaba, do diretor Justin Baldoni, temos Blake Lively no papel principal contando uma história com tópicos sensíveis.
No livro homônimo de Colleen Hoover, temos Lily Bloom, uma protagonista adolescente que se apaixona por um menino em situação de rua. Sua vida nunca foi tranquila, cresceu em um lar violento e, assim que teve uma oportunidade, saiu de casa.
Quando seu pai morre, ela se vê no alto de um prédio, questionando sua postura diante do funeral dele. Ali perto, um rapaz quebra uma cadeira com força e chama sua atenção. Suas vidas se cruzam naquele momento e eles se veem discutindo a seguir, trocando verdades nuas e cruas…
Dali em diante, a história de Lily segue completamente diferente de um romance clichê. Em É Assim que Acaba, vemos uma história sobre como um romance e a violência pode nos abalar, sobre continuar nadando, seguindo em frente.
Enfim, o livro se tornou uma paixão entre os leitores e logo virou um best-seller. Esse ano, tivemos a adaptação dele nos cinemas com a atriz Blake Lively no papel principal e direção de Justin Baldoni.
É óbvio que as adaptações literárias nunca serão 100% fiéis aos livros, mas eu amei como essa foi feita. Tiveram alterações sim, porém a essência da história está ali, com um olhar sensível e inteligente.
É Assim que Acaba é um filme muito bem feito, dá pra ver que tiveram um cuidado ao contar essa história, até por conta do amor dos fãs pelo livro, tudo foi respeitado. Justin Baldoni arrasou na direção, além de ter a melhor atuação do filme.
Além disso, foi respeitosa a forma como abordaram as cenas que possuem um tópico sensível. Ao assistirmos o filme, é possível nos transportarmos para o começo do livro e quando os flashbacks começam, a ficha cai de que aquilo não era um romance bom nem amoroso. Que bom que temos essa adaptação tão incrível desse livro tão importante!
Cursando ciências biológicas, apaixonada em tartarugas, livros de romances e louca pela Taylor Swift.